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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Sebraes no Norte apresentam produtos inovadores de cosméticos com base florestal da Amazônia















Estudo do Sebrae e Ministério do Meio Ambiente resulta em produtos como Vídeo, cartilha e folder com linguagem técnica e de negócios, e reúnem informações sobre a extração de óleo e da Lei da Biodiversidade para Micro e Pequena Empresa e empreendedores

Denyse Quintas
De Porto Velho/Rondônia

O 7º Seminário de Cosmético da Base Florestal da Amazônia reúne dirigentes dos Sebraes na Região Norte, técnicos das instituições parceiras, representantes empresariais no segmento de cosméticos e de comunidades extrativistas de extração de óleos e manteigas, e pesquisadores na área. O objetivo é apresentar os resultados no Projeto Estruturante de Cosméticos da Base Florestal da Amazônia.


Considerando os desafios e as oportunidades que se identificam para as empresas atuantes na cadeia produtiva de insumos e cosméticos na Região Norte, foi estruturado um projeto no Sebrae intitulado Projeto Estruturante de Cosméticos da Base Florestal da Amazônia, para desenvolver o conhecimento normativo, tecnológico e mercadológico quanto as oportunidades de negócios sustentáveis e produtivos para a Cadeia da Biodiversidade da Amazônia.

O trabalho exigiu a capacidade de informar tecnicamente o que é esse novo marco legal que está focando a biodiversidade e que a Amazônia passa a ser vista como o maior campo para ser estudado. Nessa parceria entre Sebrae e Ministério do Meio Ambiente foram feitos 3 produtos de conhecimento no setor, sendo o último, o vídeo, em que esse produto e a cartilha são direcionados aos pequenos negócios porque a Lei da Biodiversidade isenta a Micro e Pequena Empresa na repartição dos benefícios.

“Precisamos ainda fazer um trabalho muito forte de disseminação e sensibilização para os pequenos negócios, quando passam a se envolver com a ação de patrimônio genético e também do conhecimento tradicional. Fizemos um trabalho de levantamento em todos os estados da Região Norte onde se encontram essas empresas, onde estão essas comunidades que de certa forma desenvolvem produtos de insumos de base florestal”, explica o gestor do Projeto Estruturante de Cosméticos da Base Florestal da Amazônia do Sebrae no Amapá, Augusto Cantuária.

Estruturante

O projeto é desenvolvido pelo Sebrae em conformidade com todos os estados da Amazônia, entre eles, Amapá, Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Tocantins e Rondônia e contam com o apoio da Abase e do Sebrae Nacional. Os produtos são resultados do trabalho de um ano, com processo de avaliar informações na linguagem técnica do Ministério do Meio Ambiente e de negócios do Sistema Sebrae.

O Estruturante é um projeto que tem a finalidade de produzir conhecimento e fortalecer um determinado segmento de negócio e serem criados projetos de atendimentos.

História

De acordo com o diretor-superintendente do Sebrae no Amapá e vice presidente da Abase Nacional, João Carlos Alvarenga, os projetos estruturantes têm uma história a ser contada, foram criados com foco em buscar o conhecimento para colocarmos à disposição dos nossos clientes, que são as Micro e Pequenas Empresas; mas foram mais longe e permitiram que os diretores e técnicos do Sebrae se conhecessem, pois antes dos estruturantes não havia essa integração nos estados na Região Norte. Foram projetos que ultrapassaram gestões e era preciso que cada novo gestor dirigente, que entrava no Sebrae, entendesse o que significa o estruturante para a Amazônia.

“Questionamos  muito  sobre o estruturante porque havia muitos deslocamentos e reuniões dos técnicos para que a gente pudesse buscar os melhores resultados, as melhores soluções e cada um tinha algo a somar e a agregar. Até a governança no estruturante era complicada. Os novos dirigentes não conheciam o Sebrae e nem os projetos estruturantes, havia resistência porque os técnicos se deslocavam por toda a Região Norte”, conta o diretor-superintendente do Sebrae no Amapá e vice-presidente da Abase Nacional, João Carlos Alvarenga.

Preço

Para ele, o povo da Amazônia está pagando o preço mais caro da sustentabilidade, e que a maioria das pessoas esquecem que nela vivem quase 26 milhões de habitantes e que são tão humanos, quanto o pessoal do sul.

“Nós do Amapá, passamos por um problema há poucos meses, sobre a Renca, que criou uma comoção mundial, mas não perguntaram se acabar ou criar a Renca era importante ou não para nós na Amazônia, porque todos nós somos atingidos. São pessoas que não vieram na Amazônia, não conhecem e nem sabem onde fica a Amazônia”, disse o diretor-superintendente do Sebrae no Amapá e vice-presidente da Abase Nacional, João Carlos Alvarenga.

Ele fala, que esses projetos estão permitindo que se conheça e aprenda, sobre o empoderamento da Amazônia que é dos amazônidas, e de quem mora nela, que conhece as dificuldades, precisa tirar o sustento e a sobrevivência nela.

Novo

Os Sebraes na Região Norte decidiram na reunião da Abase/Norte, criar um Seminário de Sustentabilidade, num formato menor que o Amazontech, mas tão relevante quanto, que seja anual e se possa discutir em cada estado o que se tem e o que se pode fazer na Amazônia.

“Não somos nem melhores e nem piores que ninguém, somos diferentes, somos o povo da Amazônia. Se querem que a gente preserve a Amazônia, sem nenhum tipo de exploração, então que ajude a pagar essa conta; se querem respirar ar puro, têm que pagar a conta também, se não querem que a gente corte uma árvore, que nos ajudem a preservar essa árvore, mas também nos ajude a ter saúde, educação, segurança, transporte que é deficitário demais nessa região”, declara o diretor-superintendente do Sebrae no Amapá e vice-presidente da Abase Nacional, João Carlos Alvarenga.

Sebrae

Para ele, o Sebrae representa conceito, respeito junto às instituições e a sociedade. Que todos os Sebraes devem levantar essa bandeira agora e que possam levar a sociedade e discutir a Amazônia, com o povo que nela vive e conhece.

“Defendemos um tratamento diferenciado para ajudar aqueles que geram empregos no Brasil, que representam o desenvolvimento, que geram riqueza e que são massacrados pelos gestores públicos, por meio das cargas tributárias, que não deixam os empresários desenvolver. O empresário não quer facilidade, ele quer agilidade e o gestor público que nada faz e nem atrapalha, já está fazendo muito  deixando o empresário trabalhar. Nós temos a obrigação de ajudar as empresas com informação para que elas façam o trabalho de gerar emprego, renda e desenvolver qualquer região e qualquer município nesse país”, finaliza declara o diretor-superintendente do Sebrae no Amapá e vice-presidente da Abase Nacional, João Carlos Alvarenga.

Autoridades

O 7º Seminário de Cosmético da Base Florestal da Amazônia ocorreu em Porto Velho/Rondônia, nos dias 18 e 19 de outubro, das 8h às 12h e das 14h às 18h, na sede do Sebrae. Estiveram presentes o diretor-superintendente do Sebrae no Amapá e vice presidente da Abase Nacional, João Carlos Alvarenga; diretora de administração e finanças do Sebrae no Acre/AC e vice-presidente regional titular da Abase/Norte, Rosa Nakamura; diretor-superintendente do Sebrae em Rondônia/RO, Valdemar Camata; diretor técnico do Sebrae/RO, Carol Berti; diretor de administração e finanças do Sebrae/RO, Samuel Silva; diretora técnica do Sebrae Roraima/RR, Maria Cristina de Andrade; diretor-superintendente do Sebrae no Amazonas/MA, Aécio Flávio Ferreira; a gerente da Unidade de Solucões Inovadoras e Competitivas do sebrae no Amapá, Rejane reis e o gestor do Projeto Estruturante de Cosméticos da Base Florestal da Amazônia do Sebrae no Amapá, Augusto Cantuária e a coordenadora regional do Projeto Estruturante de Cosmético de Base Florestal da Amazônia, Wanderleia Oliveira, do Sebrae Amazonas.

O Instituto Chico Mendes é parceiro e esteve representado pela consultora Sueli Pontes, que participa do processo de incremento e inovação junto as comunidades que trabalham com insumos e com produtos da cosmetologia amazônica e com a presença da consultora do Sebrae no Amapá e funcionária do Iepa, Terezinha de Jesus, que faz o levantamento de atividades ligadas ao uso de insumos amazônicos da fabricação de produtos cosméticos (sabonetes e shampoos).


Serviço
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